soldados da borracha

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Justiça para os Soldados da Borracha

  Saiu no último domingo (25.1.2015) uma máteria de autoria do jornalista Carlos Mendes no jornal Diário do Pará que trata sobre a AÇÃO CIVIL PÚBLICA promovida pela Defensoria Pública Estadual do Pará e Defensoria Pública da União no Pará em prol dos soldados da borracha.  
   
  A matéria é intitulada "Justiça para os Soldados da Borracha" e expõe de maneira clara os objetivos da ação de indenização, trás um quadro elucidativo com números utilizados nas pesquisas que fundamentam a petição e reforça a necessidade de discussão desta violação de Direitos Humanos.

  Agradeço ao jornalista Carlos Mendes pelo brilhantismo e clareza no texto.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Matéria Blog Sem juízo - Marcelo Semer

....Defensorias querem resgatar direitos dos “soldados da borracha”....

 

  Vítimas de recrutamento ardiloso e negligência estatal, quase metade dos 60.000 trabalhadores pereceram na Amazônia

 


A Defensoria Pública da União no Pará e a Defensoria Pública do Estado do Pará ajuizaram conjuntamente, no último dia 10 de dezembro, AÇÃO CIVIL PÚBLICA visando reparar uma injustiça histórica.

O Estado Brasileiro e o EUA arregimentaram cerca de 60 mil brasileiros, em sua maioria nordestinos para trabalharem como “soldados da borracha” -recrutados pelo aparato repressor do Estado Novo para trabalhar, como seringueiros, na região amazônica a fim de suprir as necessidades de borracha da máquina de guerra dos Aliados, bem como os nativos daquela região, os quais, atendendo a apelo do Governo brasileiro, contribuíram para esse esforço de guerra.

Por trás das falsas promessas de vida nova, havia um contrato de trabalho em condições análogas à de escravos e um ambiente permeado por doenças tropicais e animais hostis. Em razão disso, dizem os defensores, “quase metade desapareceu na selva ou morreu em razão das péssimas condições de transporte, do alojamento, dos surtos epidêmicos (malária, febre amarela, beribéri e icterícia), dos ataques dos animais e índios e da péssima alimentação”.  Até hoje, pouco se fez por essas pessoas e seus familiares.

A ACP pretende reconstruir o direito das vítimas desse recrutamento ardiloso, de condições de trabalho desumanas e de total abandono moral e material por várias décadas, os soldados da borracha sobreviventes e seus sucessores, especialmente a responsabilidade da União pela forma de arregimentação e negligência quanto a direitos e condições sanitárias.

Entre os pedidos das defensorias, estão o de que seja pago “indenização de, no mínimo, R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), para cada soldado da borracha (extensível aos dependentes); seja criada Comissão como objetivo reconstituir a verdade sobre os Soldados da Borracha; destinada reparação de 25 milhões de reais coletiva para fundos de Direitos Humanos e a construção de um memorial homenageando as vítimas.

Leia aqui a íntegra da ação 
 
 http://blog-sem-juizo.blogspot.com.br/

Matéria sobre os soldados da borracha na Folha de São Paulo

No último dia 5 de janeiro o jornal de circulação nacional Folha de São Paulo públicou em seu site uma matéria a respeito da longa espera que os soldados da borracha sofrem para receberem as suas indenizações.

A matéria intitulada "Soldados da Borracha da Amazônia na 2ª Guerra esperam indenizações trás os depoimentos de Manuel Viriato que na época foi recrutado pelo Governo brasileiro aos 17 anos e nunca mais voltou à sua terra natal e de Manuel Ferreira Brito, natural do Amazonas, relata os sofrimentos enfrentados na selva.

Eis aqui o link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/01/1570535-enviados-aos-seringais-da-amazonia-na-2-guerra-esperam-indenizacoes.shtml

Boa leitura!!!!
Marlene Bergamo/ Folhapress