soldados da borracha

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Programa MAIS - RBA domingo 21.12.14


Neste próximo domingo(21.12)às 8h da manhã vai ao ar o Programa MAIS na TV RBA - Band, o jornalista Guilherme me recebeu para debater a Ação Civil Pública em favor dos soldados da borracha e as violações de Direitos Humanos sofridas ao longo dos anos.

Esta ação em parceria com a Defensoria Pública da União de Belém objetiva elevar a indenização concedida pelo Governo Federal através da Emenda Constitucional n.º78/2014 aos soldados da borracha e seus dependentes, a criação de um monumento, a digitalização dos documentos históricos contidos no Museu do Seringueiro no Acre, a criação da Comissão da Verdade do período do Estado Novo, a inclusão desta temática nos livros de História do Brasil e no plano curricular nacional da educação.

Não percam!




segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

DVD - Soldados da Borracha. Imperdível

Neste mês de dezembro foi lançado em DVD o documentário dirigido pelo cineasta César Garcia. Gravado no Acre com recursos do ETNODOC e produzido pela Modo Operante Produções. O DVD contém cenas extras  gravadas em Rio Branco, Xapuri e Plácido de Castro. Legendas em inglês, francês e espanhol. Inclui entrevista inédita com o historiador Marcos Vinicius Neves sobre o primeiro e o segundo ciclos da borracha na Amazônia.
Pedidos diretamente pelo site: R$ 20,00 + frete.
Ficou interessado?
 

                  

Ação Civil Pública busca reparar violações aos direitos humanos dos soldados da borracha

 Belém, 11/12/2014 – Em busca do reconhecimento e da promoção dos direitos das vítimas da “saga dos soldados da borracha”, uma ação civil pública foi ajuizada, nessa quarta-feira (10), pela Defensoria Pública da União (DPU) no Pará juntamente com a Defensoria Pública do Estado do Pará. Nessa data, comemora-se o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pelas Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
 
Na ação, as instituições requerem da União o pagamento de indenização a todos os soldados da borracha (incluindo seus dependentes); a construção de monumento em homenagem àqueles que participaram da “Batalha da Borracha” e que foram mortos nos seringais; a inclusão do tema “Soldados da Borracha” nos livros de História do Brasil; a criação de comissão específica para reconstituir a história da repressão ilegal relacionada ao Estado Novo (1937-1945) para preservar a memória histórica e a construção pública da verdade sobre os soldados da borracha; entre outros.
 
Para o defensor público do Estado do Pará, Carlos Eduardo Barros da Silva, "acredito que a importância desta ação civil está na busca pela reparação do erro histórico do nosso país e no resgate da cidadania dos soldados da borracha sobreviventes, já que há muito tempo eles se sentem injustiçados e esquecidos pelas autoridades brasileiras".
 
Segundo o defensor público federal Francisco Eduardo Falconi de Andrade, “a atual situação dos Soldados da Borracha é de completo abandono. Toda a exploração, coisificação e humilhação por eles sofrida não foi capaz de sensibilizar os mandatários da nação e as maiorias parlamentares no sentido de implementar mudanças concretas para reversão da dura realidade enfrentada pelo grande contingente de flagelados”.
 
De acordo com Claudio Santos, defensor público-chefe da DPU no Pará, “é, sem dúvida, um momento institucional histórico: as Defensorias Públicas cumprindo seu mister constitucional de verdadeiro órgão de promoção de direitos humanos e, conseguintemente, participando efetivamente das decisões políticas do Estado Brasileiro, em uma questão de flagrante omissão do Estado até então”.
 
Soldados da borracha
Trabalhadores recrutados, em especial no Nordeste, pelo aparato repressor do Estado Novo para atuar como seringueiros na Região Amazônica durante a Segunda Guerra Mundial. O objetivo era suprir as necessidades de borracha da máquina de guerra dos aliados, bem como os nativos daquela região, os quais, atendendo a apelo do governo brasileiro, contribuíram para esse esforço de guerra. Os soldados foram vítimas de condições de trabalho desumanas e de abandono moral e material por várias décadas.
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União